"Seremos rigorosos", diz Haddad sobre ex-chefe da Receita investigado
De acordo com Haddad, o processo sobre o caso está adiantado, e ele reafirmou que “violação do sigilo fiscal é uma coisa que não pode acontecer na Receita Federal”.
“O processo administrativo já está adiantado. Está no último estágio, que é na Procuradoria-Geral, que vai preparar o meu despacho. Deve acontecer nas próximas semanas”, adiantou Haddad.
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“Um auditor tem de saber dessas responsabilidade. Então, eu conheço o processo hoje pela imprensa, mas, assim que ele chegar à minha mesa, eu vou tomar a decisão cabível garantindo ao servidor o direito de se defender. Mas nós seremos muito rigorosos com aquilo que é uma preocupação do contribuinte brasileiro, qualquer que seja. Ninguém pode se sentir violado na sua privacidade, sobretudo em relação ao seu sigilo fiscal”, completou o ministro da Fazenda.
Entenda o caso
Sem autorização, Feitosa acessou dados sensíveis e sigilosos de desafetos do ex-presidente Bolsonaro. Em 2019, quando chefiava a inteligência da Receita Federal, ele teria copiado informações do empresário Paulo Marinho, do ex-ministro Gustavo Bebianno e de Eduardo Gussem, ex-procurador-geral de Justiça do Rio de Janeiro, que coordenava a investigação do suposto esquema de “rachadinhas” da família do chefe do Executivo.
Conforme informações do jornal Folha de S.Paulo, os acessos foram realizados em 10, 16 e 18 de julho de 2019, no 1º ano do governo Bolsonaro.
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